Lembrei-me de um caso muito interessante: um garoto de aproximadamente 6 anos de idade, muito obsessivo e controlador, que me contou um sonho quando eu lhe pedi que contasse:
– O meu gato Felipe estava pilotando um foguete, ganhando espaço…
Aí eu perguntei:
– E você? Estava onde enquanto isso?
Ele responde:
– Pilotando o controle remoto!
Quando percebeu que eu achara muito interessante o sonho, disse:
– Bem feito, eu inventei este sonho.
Para mim, o valor do sonho, sonhado ou inventado, tem a mesma importância, pois o que realmente interessa é a sua posição subjetiva.