Hoje atendi um garoto que “tomou bomba” no terceiro ano do ensino fundamental. Fato inadmissível para um menino tão inteligente e curioso daqueles. Conversando com ele, ele me disse: – Eu gosto muito de aprender, não gosto é de estudar. Estudar passou a ser para ele a maior tortura de
Hoje vou falar sobre algo que aprendi com as dificuldades escolares, ou melhor, dificuldades dos pais com relação ao desenvolvimento escolar dos filhos. Não é raro que o momento do para casa seja de muito stress, desespero, brigas e grosserias, o que não leva a lugar algum. Escutei
Escolatite é o nome que criei para as doenças decorrentes do início da vida escolar. Estive hoje com uma menina linda e brava, com 1 ano e 10 meses, que jamais adoecera até ir para escola, quando tinha 1 ano e 3 meses. Apesar de aparentemente gostar da escola, ainda chora no
A criança até 3 anos não precisa de escola. Muitas vezes, a escola é muito agressiva antes dessa idade. Atendi uma criança que, com 2 anos e 6 meses, começara a escola, com um número grande de crianças na turma. Já há 2 meses chora para entrar, avisando que não
Escutei de uma criança de 11 anos que, segundo ela, sofrera bullying, há dois anos atrás. O motivo seria o seu peso e disse que “agora voltou” o que ela chama de “apenas o sentimento”. Disse assim: – Para quem faz o bullying é até bom, mas para quem recebe
Outra menina de 3 anos, também insistiu muito para ir ao consultório. Insistiu tanto que sua mãe a mandou com a babá. Desenhou um barco com pessoas dentro e me disse, com muita seriedade: – O barco está sem capitão! É claro que chamei os pais para uma conversa depois dessa
Bom mesmo é quando a criança pede para ir ao consultório pois precisa conversar comigo sobre alguma angústia. Vivi uma situação destas com um garoto de 5 anos que insistiu para que os pais o levassem para uma consulta. Conversei muito com os pais e com ele, na ausência dos
O que falou uma criança de 2 anos, sobre o que eu, Simonete, era para ele: – Ela é minha médica, né mamãe? Médica do meu ouvido de falar.
Outra criança, de 9 anos me incluiu em seus sonhos. Eu apareço para ajudá-la numa difícil situação. Para conferir se ela estava respirando bem quando sua casa pegava fogo e ela e o irmão eram socorridos.
Muito interessante, num consultório pediátrico com escuta, é o laço de confiança que estabelecemos com as crianças. Com muita freqüência, após elas se abrirem e conseguirem falar sobre seus dramas pessoais, principalmente se for assunto difícil, “não falável”, elas ficam agradecidas. Hoje tive uma experiência assim, com um garoto de
Dra. Simonete Torres Aguiar
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